7 Sinais de um Mau Terapeuta

Em 2009 escrevi um artigo detalhando alguns dos hábitos que mais irritam em um terapeuta. Alguns deles: se atrasar para a consulta, comer durante o atendimento, bocejar na frente do cliente, se distrair com o telefone, etc. Sim, estas coisas acontecem todos os dias nos consultórios de alguns terapeutas, e geralmente são sinais de um péssimo profissional, principalmente se acontecem com frequência.





Aqui estão sete maus hábitos que sinalizam um terapeuta ruim:

1. Você é sempre pontual, mas ele critica quando você se atrasa alguns minutos:

Tão ruim quanto o terapeuta se atrasar é exigir pontualidade sua toda vez que você se atrase. Alguns terapeutas costumam checar a sala de espera, e se você não estiver lá na hora marcada ou chegar alguns minutos depois, ele age como se você tivesse atrasado uma hora. Já ouvi relatos de pacientes que ficaram com medo de bater à porta do terapeuta por estarem atrasados. É responsabilidade do paciente chegar no horário agendado, mas o terapeuta precisa ter o bom-senso de compreender que alguns minutos de atraso podem ser tolerados.

2. Finalizam a terapia sem sugerir o próximo passo a ser seguido:

Bons terapeutas devem ajudar o cliente a dar o próximo passo, principalmente no final da sessão. O paciente às vezes sente insegurança e se questiona se deve agendar ou não a próxima terapia, então é importante que o terapeuta indique o que ele deve fazer.

3. Eles escutam, mas não ouvem:





Às vezes, terapeutas atentam para detalhes sem importância e deixam os mais importantes de lado. Ignoram o conteúdo emocional do paciente para se concentrarem em detalhes sem importância da história, ou detalhes que não se encaixam na narrativa. Um bom terapeuta não se concentra tanto em suas palavras, mas no significado que elas têm para você, nos seus pensamentos irracionais ou nas questões emocionais que você está enfrentando. Bons terapeutas fazem uma leitura corporal, tentam captar sinais não-verbais. Esses sinais podem transmitir muito bem o que você está sentindo e enfrentado no momento.

4. Fazem muitos rodeios ou contornam as questões com indiretas:

A terapia é o único lugar em que você espera ter uma comunicação clara. No entanto, alguns terapeutas parecem ter dificuldades em fazer perguntas diretas, e não conseguem chegar ao ponto. Em vez de perguntar: Vocês ainda transam? Eles começam com: “Então, quando foi a última vez que você foi a um encontro com ele?” e “E aconteceu alguma coisa naquela noite?”… e assim por diante. Um bom terapeuta não desperdiça seu tempo com rodeios e indiretas.

5. Fogem do assunto:

É normal fugir do foco às vezes, principalmente em terapia, mas bons terapeutas trarão a conversa de volta ao ponto rapidamente, enquanto um mau terapeuta vai perder cerca de 10 a 15 minutos divagando. Ter uma breve conversa sobre política ou sobre o seu programa favorito é normal, mas se deixar levar pela conversa é uma coisa que os terapeutas devem evitar fazer. Se o seu terapeuta falar mais de 15 minutos sem parar durante todas as sessões, é um sinal de que ele gosta mais de ouvir a própria voz do que a sua.

6. Não prolongam a sessão de vez em quando:





Estender a sessão é necessário às vezes, principalmente se você está descrevendo um momento muito importante ou está tendo algum insight e vai precisar de mais alguns minutos. O terapeuta deve respeitar esse momento e prolongar a sessão por uma questão de bom-senso. Os terapeutas que ignoram as necessidades dos seus clientes não estão preocupados com o bem-estar deles.

7. Fazem da terapia um local para se dedicar à vaidade:

Já ouvi histórias de terapeutas que fazem tudo isso: comem, limpam os dentes, limpam e lixam as unhas, mascam chiclete, dentre outras coisas. Além disso, estamos lidando com pessoas com problemas emocionais, que podem achar o tique-taque do relógio ou o barulho da caneta irritante, então essas são questões a considerar durante uma sessão.

A terapia é um local para você resolver as suas questões e problemas. Se esses hábitos estão te irritando, esse é um sinal de que você deve procurar outro profissional, que se encaixe nas suas expectativas e que priorize as suas necessidades.

Fonte: BrainBlogger traduzido e adaptado por Psiconlinews

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