
1. Reduza os atrasos e comunique o tempo:
- Se possível, reduza ao mínimo os tempos de espera.
- Use timers, relógios, controladores de tempo ou outros dispositivos que mostrem o tempo quando houver limites de tempo para a realização de tarefas.
2. Comunique informações importantes:
- Coloque lembretes, dicas, sugestões e outras informações-chave em pontos críticos no local para lembrar à criança ou ao adolescente o que deve ser feito.
3. Trabalhe a motivação:
- Use sistemas de símbolos, programas de recompensa, privilégios ou outros reforçadores para ajudar a motivar a criança ou o adolescente com TDAH.
4. Trabalhe na resolução dos problemas:
- Tente reduzir os problemas mentais a problemas físicos ou tarefas manuais, em que as peças do problema possam ser manipuladas para se encontrar soluções ou criar novas ideias.
5. Use o retorno imediato:
- Aja rapidamente após o comportamento para proporcionar um retorno positivo ou negativo imediato.
6. Aumente a responsabilidade em relação aos outros:
- Faça a criança ou o adolescente ser explicitamente responsável por alguém durante o dia (ou durante alguma tarefa ou local) quando for preciso.
7. Use recompensas mais visíveis e artificiais:
- As crianças e adolescentes com TDAH necessitam de incentivos mais fortes para motivá-los a fazer o que os outros fazem com pouca motivação externa por parte de outras pessoas.
- Você pode precisar usar recompensas como alimentos, brinquedos, privilégios, símbolos, dinheiro ou outros materiais para ajudar a motivá-los a trabalhar.
8. Mude periodicamente de recompensa:
- As pessoas com TDAH parecem se entediar facilmente com algumas recompensas, por isto, ocasionalmente você poderá precisar encontrar novas recompensas para manter o programa interessante.
9. Toque mais, fale menos:
Quando você precisar dar uma instrução, aprovação ou reprimenda:
- Vá até a criança ou adolescente.
- Toque-o na mão, no braço ou no ombro.
- Olhe-o nos olhos.
- Declare brevemente o que quer comunicar.
- Depois encoraje a criança ou adolescente a repetir o que você acabou de dizer.
10. Aja, não fale demais:
- Proporcione consequências mais imediatas para lidar com o bom e o mau comportamento em vez de ficar “falando sem parar no assunto”, resmungando ou fazendo longos discursos moralizadores sobre o problema.
11. Negocie em vez de impor:
Siga estes seis passos para uma negociação efetiva do problema:
- Defina o problema: escreva-o e mantenha os membros da família informados da tarefa.
- Gere uma lista de todas as possíveis soluções. (Não são permitidas críticas neste estágio).
- Depois que todas as soluções tiverem sido listadas, deixe cada pessoa criticar brevemente cada possibilidade.
- Escolha a opção mais agradável.
- Torne a opção escolhida um contrato de comportamento (todos os membros da família devem assiná-lo).
- Estabeleça penalidades pela quebra do contrato.
12. Conserve seu senso de humor:
- Descubra o humor, a ironia, a frivolidade ou as coisas cômicas que acontecem na vida diária e sorria com o seu filho sobre isso.
13. Use as recompensas antes da punição:
Você quer mudar um comportamento problemático?
- Identifique o comportamento positivo ou pró-social que você quer para substituir o comportamento problemático.
- Recompense generosamente (elogie, aprove) o novo comportamento toda vez que observá-lo.
- Após uma semana fazendo isto, use uma punição leve (uma saída, a perda de um símbolo ou privilégio) quando o comportamento problemático alternativo ocorrer.
14. Antecipe os ambientes problemáticos (especialmente para crianças pequenas) e elabore um plano de transição:
- Antes de iniciar uma nova atividade ou antes de entrar em um novo lugar, pare!
- Reveja duas ou três regras que a criança precisa obedecer.
- Faça a criança repetir as regras.
- Estabeleça um incentivo ou recompensa.
- Estabeleça a punição que será usada.
- Dê à criança algo ativo para fazer na tarefa ou no novo local.
- Comece a tarefa (ou entre no novo local) e então siga o seu plano.
- Recompense-a durante toda a tarefa ou atividade.
15. Mantenha um senso de prioridades:
- Siga aquele ditado popular “Não se desgaste por pouco”. Grande parte do que pedimos às crianças ou adolescentes fazerem são coisas pouco importantes e tediosas no esquema maior do seu desenvolvimento.
- Concentre seus esforços nas atividades e tarefas importantes, que mais importam a longo prazo (escola, relação com os pares, etc.), e não nas tarefas menores, menos importantes (limpar, catar coisas, etc.), que pouco contribuem para o desenvolvimento a longo prazo.
16. Mantenha uma perspectiva da deficiência:
- O TDAH é um transtorno neurogenético; seu filho não escolheu ser assim.
17. Pratique o perdão:
- Pratique o perdão (de seu filho, de você mesmo ou dos outros que possam interpretar mal o comportamento de seu filho).
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