Aspectos cognitivos do mal de Parkinson

Parkinson já é considerada a segunda doença neurodegenerativa mais comum, perdendo apenas para Alzheimer. Acomete, na maioria das vezes, mais os homens idosos e é caracterizada pela sua forma crônica e progressiva.

É resultante da morte dos neurônios produtores de dopamina da substância negra e caracterizada por sintomas clínicos motores, tais como: tremores, movimentos involuntários do corpo, perda de equilíbrio, rigidez e alteração da marcha. Os sintomas clínicos não motores mais comumente encontrados na DP são: depressão, alterações cognitivas, alterações da qualidade da voz e distúrbios do sistema nervoso autônomo (SNA) ou distúrbios autonômicos.

O tremor é o sintoma mais conhecido na doença de Parkinson. Entretanto, não é o principal indicador do diagnóstico. Deve-se ficar atento, pois a bradicinesia, que consiste na lentidão dos movimentos, pode ser considerada como principal sintoma para detectar a doença precocemente.

Tratamento

O tratamento medicamentoso principal para doença de Parkinson é baseado na substância Levedopa, que é eficaz no controle da maioria dos sintomas motores.

A reabilitação cognitiva também se torna funcional e eficiente para pacientes com Parkinson, uma vez que , por ser uma doença neurodegenerativa progressiva, muitos domínios cognitivos são afetados e levam a perdas significativas da capacidade de memória, atenção, linguagem, funções executivas, entre outras.

Assim, exercícios e jogos que estimulem de forma lúdica e prazerosa podem ser aplicados como tratamento e manutenção do cérebro desses pacientes. Alguns exemplos de atividades aplicáveis em pacientes com Parkinson são: quebra-cabeças, encontrar objetos dentro de um saco para tatear, dançaterapia, musicoterapia e atividades físicas combinadas com tarefas cognitivas.

As atividades lúdicas, como brincadeiras e jogos cognitivos, são capazes de promover um ambiente planejado, motivador, agradável e enriquecido, possibilitando a aprendizagem de várias habilidades. Os jogos cognitivos proporcionam benefícios cognitivos e motores às diversas faixas etárias, sendo facilitadores dos processos de aprendizagem e reabilitação. Os benefícios também repercutem no âmbito social, melhorando o desempenho funcional, mantendo e promovendo a independência e a autonomia dos idosos.

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