Psicóloga procurada para depor disse que Henry não queria ficar na casa da mãe

Em depoimento prestado na 16ª DP (Barra da Tijuca), na tarde da última segunda-feira (29/3), a psicóloga que realizava o acompanhamento terapêutico de Henry Borel Medeiros disse ter sido procurada pela mãe do menino, a professora Monique Medeiros da Costa e Silva, porque ele “não queria ficar” na casa onde morava com ela e o padrasto, o médico e vereador Jairo Souza Santos Júnior, o Dr. Jairinho (Solidariedade).

De acordo com o jornal Extra, a profissional, que acompanhava o pequeno desde o início de fevereiro, contou ter realizado cinco consultas com a criança. Segundo relatou aos policiais, Henry demonstrava afeto pelos avós maternos e chegou a pronunciar o nome de Jairinho uma única vez, no último encontro.

A psicóloga contou ainda que, a partir da segunda sessão, passou a explorar o “espaço lúdico da criança”, brincando, desenhando e fazendo trabalho com massinhas. A profissional disse ter identificado que a casa dos avós maternos, em Bangu, zona oeste do Rio, onde Henry já morou e frequentava, era agradável, sobretudo pela presença do avô.

A depoente também relatou que Henry dizia morar com “um tio”. Perguntado quem era, o menino respondeu “Tio Jairinho”, sem demonstrar medo. Logo em seguida, disse estar com saudades do pai, o engenheiro Leniel Borel de Almeida.

De acordo com o depoimento da mãe de Henry, também na 16ª DP, a psicóloga foi escolhida para que orientasse a família nessa nova etapa de vida — em quatro meses, ela havia se separado e mudado para a casa do atual namorado. Lionel, pai do menino, afirmou que, após o pedido de divórcio, o casal chegou a conversar sobre a necessidade das consultas. Ele sugeriu uma profissional que atendia pelo plano de saúde, em Madureira, na zona norte do Rio, mas a professora optou por essa, pela proximidade do seu consultório.

Fonte: Metropoles

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