A morte de Elvis: da automedicação ao suicídio a conta-gotas

Elvis Presley (1935-1977) nasceu em East Tupelo, EUA. Seu parto foi bastante difícil, eram gêmeos, mas o irmão não sobreviveu. Em sua primeira infância, esteve privado da figura do pai, preso em 1937, juntamente com o irmão de sua mãe, devido a estelionato.

Em 1958 a mãe de Elvis morre e ele é chamado para servir o exército. Depois de deixar o exército em 1960, ao retomar a carreira, seus filmes e músicas já não tinham mais a mesma qualidade de antes, o que acaba configurando um período de depressão grave no artista.

Voltou aos palcos após oito anos de afastamento, devido a crises existenciais e de ansiedade (suspeita-se que desenvolveu síndrome do pânico). Mas em 1967 ele lança um disco que é considerado um ”divisor de águas” na sua carreira e consolidando o seu sucesso.

Elvis vivia um período de bastante sucesso, alcançando o primeiro lugas das paradas mundiais, mas a sua saúde não estava nada boa. O astro havia consumido, por anos seguidos, doses altíssimas de metanfetamina, o que, segundo alguns, era a causa das suas ”dores múltiplas”. Tornou-se hipocondríaco, tomando muitos remédios e em quantidades exageradas. O uso de álcool, associado aos medicamentos que consumia, desencadeava o lado violento e irracional que assustava amigos e família. Era uma pessoa infeliz, autodestrutiva e não conseguia conservar vínculos emocionais. Queixava-se de angústia, ansiedade, depressão e fortes dores no peito, dores musculares, insônia, hipertensão.

Estava pesando quase 160 kg e precisava de assistência constante de uma enfermeira. Em agosto de 1977, Elvis foi encontrado morto no banheiro de sua mansão. No atestado de óbito consta ataque cardíaco, mas em sua autópsia foram encontrados 15 medicamentos diferentes, a maioria em quantidades perigosas (a do anestésico codeína, à base de morfina, era absurda). A teoria de suicídio, acidental ou não, foi muito difundida.

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