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Mulher flagrada pelo marido tendo relações sexuais com mendigo estava em surto psicótico

Um áudio gravado pela esposa do personal trainer Eduardo Alves, de 31 anos, explica a traição depois de o marido espancar um mendigo após flagrar a mulher tendo relações sexuais com o sem-teto dentro de um carro. O caso aconteceu na segunda-feira, dia 14, no Jardim Roriz, em Planaltina (DF).

No áudio enviado para uma amiga, a esposa de Eduardo afirma que toda a ação foi consentida. Inicialmente, segundo a mulher, o morador de rua teria pedido doações. “Me deu vontade de dar um abraço nele”, disse. Em seguida, o homem pediu para fazer carinho nos pés dela. “Eu senti uma coisa tão boa”, conta a esposa do personal.

Ao longo do relato, a mulher explica que começou a ter visões de que estaria na presença de Deus. Já em outros momentos, de que o morador de rua seria Eduardo, seu companheiro. “Às vezes, eu o enxergava como Deus, às vezes como Eduardo”, afirma.

Ainda em via pública, os dois teriam seguido na troca de carinhos, de acordo com ela. O resultado, como relatado no áudio, foi um beijo entre os dois na frente da sogra, situação que deixou a mãe do personal incrédula. “É o meu propósito, deixa eu receber o meu propósito”, disse a mulher para a sogra.

Depois do beijo, o morador de rua entrou no carro da mulher e os dois foram em busca de um local mais reservado. “Fui procurando pela rodoviária um lugar escuro e vazio pra gente ficar junto. Eu senti a necessidade de deixar ele entrar no meu carro”, declarou a mulher na gravação.

A agressão foi registrada por câmeras de segurança da rua. Por volta das 22h30min o personal trainer se aproxima do carro da esposa. Ele bate na lataria várias vezes, até que consegue abrir a porta, tira o homem que vive em situação de rua de dentro e o agride repetidas vezes. O homem sai sem roupas e é novamente espancado.

Nota do personal

Eduardo Alves divulgou uma nota de esclarecimento após espancar o morador de rua. Segundo ele, a esposa estaria em surto psicótico e, assim, não teria havido relação extraconjungal consensual, e sim um estupro. “Não se trata de uma traição, e, sim, crime de violência”, disse Eduardo.

Os policiais militares que atenderam a ocorrência afirmaram que a mulher disse que as relações sexuais foram consentidas. Uma testemunha ouvida pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) deu a mesma versão.

Uma foto divulgada nas redes mostra a mulher entregando uma Bíblia para o homem em situação de rua horas antes do ocorrido. Os perfis do casal nas mídias sociais foram deletados depois que o caso repercutiu.

“A Sandra sempre foi uma mulher honesta, trabalhadora, temos atividades profissionais e filhos pequenos. O que aconteceu na última quarta-feira foi algo terrível que nunca havíamos vivenciado. Seguimos confiantes no trabalho de investigação da Polícia Civil do DF e do Ministério Público do DF”, diz a nota.

Foto: redes sociais
Foto: redes sociais

O que diz o morador de rua

Em depoimento prestado na delegacia, o morador em situação de rua contou aos policiais que, por volta das 21h30 de segunda-feira, um carro parou nas proximidades da escola paroquial. Dentro do veículo estaria a companheira do personal trainer. Segundo ele, a mulher o chamou e pediu para que se aproximasse.

Logo em seguida, teria dito: “Vamos brincar?”. Na sequência, o morador de rua disse ter sido convencido pela mulher a entrar no veículo. Afirmou ainda que, enquanto estava nu e tendo relações com a motorista no interior do carro, um “homem bravo invadiu o veículo” e teve início uma briga. O homem declarou que não conhecia a mulher e que não a estuprou.

Assim como a mulher, o morador em situação de rua foi levado ao hospital. Ele apresentava machucados no rosto e estava com os dois olhos roxos. Apesar disso, ele passa bem. O personal prestou depoimento e foi liberado. Ele poderá responder por lesão corporal.

Mendigo espancado pelo personal – Foto: redes sociais

O delegado responsável pelas investigações disse que o caso segue sob sigilo e preferiu não dar mais detalhes. As investigações devem esclarecer se houve ou não violência sexual no contexto do crime.

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