Um adolescente de 16 anos ligou para o 190 na madrugada desta segunda-feira (20) e confessou ter matado os pais e a irmã a tiros na sexta-feira (17).
Ele manteve o corpo da família, que o adotou, dentro de casa durante todo o final de semana.
Levado à delegacia, o menor, que foi apreendido, contou parte da história macabra em torno do crime.
O motivo, segundo ele, teria sido porque os pais o proibiram de usar o celular e um computador. Ele também teria sido chamado de “vagabundo”, o que teria desencadeado raiva e plano de morte.
De acordo com o adolescente, a família e ele havia tempo vinha tendo problemas. Sem celular e computador ele não conseguiria fazer atividades escolares, complementou em depoimento.
Antes do crime, ele pegou a arma Taurus 9mm, que era do pai, um guarda civil municipal, e treinou.
No dia seguinte, já na sexta-feira, o jovem esperou o momento certo para matar. Primeiro foi o pai adotivo que se debruçou na pia da cozinha. O jovem então atirou na nuca, pelas costas.
Enquanto subia as escadas, foi perguntado pela irmã, que tinha a sua mesma idade, de onde tinha vindo o barulho do estampido do disparo. Ele não respondeu e atirou no rosto da adolescente.
Conforme relato do adolescente, ele almoçou com o corpo do pai na cozinha e ainda foi à academia. Ele esperava a mãe chegar.
Quando a mulher chegou, ele ainda ficou a observando gritar em cima do corpo do marido. Ele atirou nela pelas costas e, ainda com raiva no dia seguinte, ele a perfurou com uma faca.